Completo descaramento...
Lá tinha que ser...!!!
O presidente do Sindicato de Trabalhadores dos Impostos reage ao caso dos funcionários implicados num caso de corrupção destacando que não representam a maioria dos trabalhadores da Autoridade Tributária
“Treze funcionários não representam um universo de dez mil funcionários. Não são representativos da esmagadora maioria dos trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira”, diz Paulo Ralha.
Quanto às acusações, o sindicalista afirma que ainda nada está provado: “vamos aguardar para ver”.
“Temos acompanhado alguns destes colegas e, de todo, pelos elementos que temos em nossa posse, não nos parece que todos possam ser acusados de corrupção ou que tenham praticado actos ilícitos de grande gravidade” ...
“Neste caso, não há qualquer indício de que tenha havido tratamento ou utilização abusiva de dados de contribuintes por parte dos trabalhadores da Autoridade Tributária. Estamos a falar nuns casos – pelo eu que eu li na comunicação social sobre a acusação – de utilização, mas foi falsificação de dados. Ou de declarações e não propriamente de manuseamento de dados de contribuintes por parte destes trabalhadores”
Uma posição destas é simplesmente espantosa...!!! Repare-se: não houve tratamento ou utilização abusiva de dados dos contribuintes. Mas como é que ele sabe que não foi "abusiva"...?!?!?!
Segundo o mesmo o que aconteceu foi "apenas" e "simplesmente" uma "mera" falsificação de dados. Ou de declarações (que não é o mesmo que tratamento ou utilização abusiva de dados dos contribuintes apesar de se aceder a esses mesmos dados ... decerto porque o contribuinte deu autorização para essa falsificação...).... Coisa de nada, portanto. Nem sequer uma bagatela penal.... Pode-se mesmo dizer que até seria merecedora de condecoração, por contribuir para a desburocratização dos serviços....
É caso para perguntar: é para isto - para tentar menorizar, escamotear e desculpabilizar graves infracções (que podem ser crimes) - que
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Para se ter exacta noção do que está em causa:
O Ministério Público acusou 13 funcionários do fisco dos crimes de corrupção, falsidade informática, acesso ilegítimo, abuso de poder, tráfico de influência, fraude fiscal, falsas declarações e posse de arma proibida.
Segundo a acusação, os arguidos terão, entre o segundo semestre de 2011 e 17 Abril de 2016, e a troco de dinheiro e de bens patrimoniais e não patrimoniais, praticado actos que beneficiaram particulares junto da administração fiscal.
Por exemplo, fornecimento de informação fiscal, bancária ou patrimonial de terceiro, eliminação de dívidas e emissão de certidões de não dívida de sociedades que não correspondiam à realidade.
"Para tal, os funcionários da AT acederam a dados pessoais de contribuintes contidos em sistema informático de uso exclusivo da AT e cobertos por segredos".
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on quarta-feira, 19 de abril de 2017 at 19.4.17.
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