Pharmácia de Serviço

O governo aprovou ontem, com grande cagança, o código andrade-galp da honestidade e rigor.

À luz das suas normas, os membros do governo (e para não serem só eles, também os directores gerais e quejandos...) que aceitarem uma prenda de 150 euros (é favor os senhores ofertantes manterem o preço nas prendas, apesar da enorme descortesia...) ficam indelevelmente condicionados quanto à imparcialidade e integridade do exercício das suas funções, o que acarreta responsabilidade política perante o primeiro ministro (artigo 5.º, n.º 1 , al. a) do dito código) - ou seja, pelos visto, nada...!!!: Costa mantém "total confiança política" nos secretários de Estado do "caso Galp"

Temos assim que para além da total desconfiança quanto aos valores, honorabilidade e integridade que o dito código dispensa os governantes, fazendo deles, implicitamente, o pior dos juízos, o quer é certo é que isso não serve rigorosamente para nada porque a responsabilidade é politica e quem aprecia os factos é o primeiro ministro.
E o primeiro ministro acha que quem deu origem a que fosse aprovado, à pressa, esse código para calar a opinião pública evitar situações como as que lhe deram origem, está, ainda assim e muito justamente, acima de qualquer suspeita e ao abrigo de qualquer sanção.

Ora se assim é, para que raio é que aprovaram o código...???

This entry was posted on sexta-feira, 9 de setembro de 2016 at 9.9.16. You can skip to the end and leave a response.