Terror
Mais um atentado. Mais explosões em zonas de grande afluxo de pessoas. Mais mortes.
A Europa assiste petrificada e trémula, à escalada do terror, sem reagir, sem nada fazer, inerte e mole, à espera que acabem a destrui-la completamente - objectivo final de todos aqueles que, dentro e fora dela, lutam contra os valores da civilização ocidental.
A Europa não sabe o que quer - nem sabe, tampouco, se quer sobreviver como cultura e civilização, base fundante daquilo que ela é e razão dos Estados livres que a compõem. A Europa esqueceu-se dos seus valores - ou deixa que outros a façam esquecer, impondo-lhe ideias chanfradas e ideais destruidores, que ela aceita sem reagir nem protestar, sujeitando-se ao politicamente correcto, negando a evidência, apesar de saber que tal a conduzira inexoravelmente à destruição. A Europa de guerreiros, de descobridores, de gente intrépida e corajosa, de pensadores, cientistas e de filósofos, que foram a matriz do pensamento mundial acomoda-se e acobarda-se tributária de ideias que a consomem e a hão-de destruir.
Se nada fizer para reagir a este ataque insidioso que sofre quotidianamente, por dentro e por fora, a Europa poderá sobreviver como continente, mas seguramente irá acabar como civilização e espaço de liberdade.