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Pharmácia de Serviço

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A ler…


… Maria de Fátima Bonifácio, O apagão da direita em Portugal, no Observador


A primeira experiência republicana acabou como  tinha de acabar. Com o Estado Novo fascista (sigo a classificação de Manuel de Lucena), caímos no extremo oposto: só havia licença para ser salazarista. Os 40 anos de Ditadura pura e dura foram como que uma espécie de revanche  histórica  da direita, estupidamente prolongada até ao ponto de já só restar, para lhe pôr cobro, a via da ruptura revolucionária, desentranhada do que começou por ser um mero pronunciamento militar. Os fascistas “desapareceram” em 1974, tal como os miguelistas tinham “desaparecido” em 1834. Sá Carneiro  levou cinco anos a relegitimar a direita, mas uma direita social-democrata, progressista, e tão envergonhada – e fraca – que se prestou a assinar (excepto o CDS) a absurda Constituição de 1976, que pretendia amarrar todo o País, toda a gente, ao rumo para o socialismo sob tutela militar. Após as duas  mais importantes revisões constitucionais, 1982 e 1989,  continuamos com uma Constituição que consagra um fortíssimo estatismo bem como um sem número de  imposições programáticas destinadas a  forçar uma orientação governativa socialista. Em Portugal, em 2015, ainda só há licença para ser de esquerda. Não admira. A verdadeira direita, que era a do Estado Novo, não teve, como não teve outrora o miguelismo, a  oportunidade histórica de se aggionare – ao contrário da direita franquista em Espanha. Aqui, Franco, desembaraçado da questão colonial, pôde abrir o caminho a Adolfo Suárez, que conduziu uma transição pacífica para um regime democrático em que cabia toda a gente. Em Portugal, a revolução, como sempre acontece, bloqueou toda a possibilidade de diálogo com os vencidos e fechou-lhes as portas do novo regime. Décadas depois de Abril, alguém de direita ainda causa espanto e indignação.
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