Uma pequna história muito VIPerina…
Era uma vez um cidadão que era constantemente ameaçado por um grupo de "esbirros" que não engraçavam com a sua cara nem gostavam do clube do futebol de que era adepto, porque pertenciam ao clube rival.
Alguns dos ditos "esbirros", mais cheios de "fé clubística", ou seja, mais "abelhudos" (quer isto dizer, com falta de carácter e de ética) até ousavam entrar na casa do dito cidadão para ver o que ele tinha e não tinha e, às vezes, até traziam de lá coisas que depois vendiam a quem oferecia bom dinheiro por elas…
A policia, em face desta constante ameaça, publicamente relatada e constatada, resolveu, por mediana medida de segurança, por um policia a fazer uma ronda na zona, para despistar os abusos e detectar os prevaricadores…
Acontece que a filarmónica a que pertenciam os "esbirros" por fazerem parte do clube rival, ao verificar que vários dos seus "músicos" tinham sido "apanhados com a boca no trombone" ou seja, tinham sido apanhados a vasculhar a casa do dito cidadão sem ter motivo para isso, resolveu denunciar a policia por ter decidido reforçado as rondas e colocado agentes em pontos estratégicos, de modo a apanhar os "curiosos". Dizia o maestro da filarmónica, que não pode haver cidadãos com polícia à porta e outros sem polícia porque isso viola o "sacrossanto" princípio da igualdade, porque os que têm policia não são mais que os outros e portanto se aos outros, as suas casas são, ilegal e abusivamente, vasculhadas e vistoriadas quando apetece aos "esbirros" da filarmónica e nada acontece, então não pode haver situações em que os mesmos "esbirros filarmónicos" são apanhados a violar claramente a ordem e o direito e são questionados e punidos por isso…
O maestro da filarmónica não diz mas o que ele quer é a indetectabilidade dos seus "músicos" e a impunidade das suas acções, quando "espiolham" casas de quem lhes apetecer e de quem eles não gostarem…
Perante isto, as gentes lá da terra calam-se (um bocado cobardemente) vergando-se aos "sicários". Por causa da constante algazarra alimentada pelo maestro da banda a mando dos dirigentes do clube rival, o chefe da polícia e um subintendente já se demitiram, como se fossem culpados por proteger cidadãos das maldades dos "esbirros", mas o dito clube rival – cujos dirigentes andam a ser apertados com vários casos de corrupção e outras diversas "habilidades" – querem mais "sangue"…
Perante a anomia colectiva, ainda há, contudo, várias pessoas de bem que, à boca pequena, se questionam porque é que os "sicários" não são devidamente castigados e os polícias é que andam a ser criticados, perseguidos e "vergastados"…