Em conclusão: está tudo doido. O clima, mas não só…
Hoje é assim (obrigado DN por nos proprocionares o supremo deleite de uma tal escrita):
É certo que nos últimos dois anos o clima mudou e Portugal e o oceano Atlântico, em consequência, também. No ano passado a costa marítima portuguesa mudou, com grandes ondas de mais de dezasseis metros e a perda de areia das praias, engolida pela força do nosso velho Atlântico.
Este ano, julgo eu, o fenómeno poderá repetir-se. Em 2014 houve calor e bastante turismo, apesar da pouca areia, mas também muito frio no final do verão e muita neve e gelo, como há muito tempo não se via na nossa serra da Estrela.
Na América, quer do lado do Pacífico quer do Atlântico, também houve imensa neve e gelo, que têm causado, como se tem visto, inúmeros estragos.
Entretanto, o presidente Barack Obama evitou que os mercados usurários continuassem a furar a terra na descoberta de mais e mais petróleo e gás, o que fez baixar o preço do petróleo em vários países, como por exemplo na Rússia de Putin.
No entanto, o mundo vai mal, em todos os continentes. E ou se acaba com a globalização dos mercados e com as inúmeras guerras que afetam o mundo árabe e Israel, como é o caso do fanático primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, embora sejam ambos contra o terrorismo dos jihadistas e da Al-Qaeda, ou tudo será cada vez pior...
… e assim …
O maior acontecimento político da semana que passou, no sentido da União Europeia, foi a vitória de Tsipras na Grécia, e o fracasso da Senhora Merkel quando quis, em vão, dominar Tsipras.
…
Quanto ao primeiro-ministro de Portugal, considerou a vitória de Tsipras como uma brincadeira de crianças e pre-tende manter a austeridade que, segundo o Papa Francisco, mata.E na verdade está a matar Portugal, por causa do seu governo, que não tem eira nem beira e está a pouco tempo do fim. É inevitável.
Note-se que a nossa vizinha Espanha exultou com a vitória de Alexis Tsipras, à exceção de Rajoy, claro, graças ao Podemos e os restantes Estados europeus também, bem como a própria Alemanha da social-democracia de Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, que abraçou longamente Tsipras.
Quer isto dizer que a longa crise europeia está a passar e Portugal, devido ao seu governo e ao seu aliado, o Presidente da República, Cavaco Silva, não passam da cepa torta e estão no fim, como a grande maioria dos portugueses já percebeu e deseja.
Pelo contrário, o líder socialista, António Costa, manifestou-se como amigo de Tsipras. Ou seja, tudo muda na União Europeia para melhor e as políticas de austeridade, queira o governo português ou não, deixaram de ter sentido. A crise da União Europeia está a acabar.
… e mais assim …
Seja como for, a esmagadora maioria dos portugueses está indignada com a situação infame e intolerável em que se encontra José Sócrates. Nunca tantos portugueses se manifestaram em favor de José Sócrates, estando ao mesmo tempo indignados pelo que lhe aconteceu. Sintomaticamente, o Presidente Cavaco Silva não tem tido a coragem de dizer uma palavra sobre o assunto. É espantoso.
Nesta fase final de um governo incapaz e de um Presidente da República que nunca se dignou dizer uma palavra acerca de um ex-primeiro-ministro, com o qual durante tantos anos dialogou, a indignação e a solidariedade dos portugueses para com Sócrates não podia ser maior. Como se tem visto em inúmeras visitas que, de norte a sul, lhe têm feito, com enorme carinho. Valha-nos isso. E o juiz Carlos Alexandre que se cuide...
… e assado …
A Espanha de Pablo Iglesias, dirigente do Podemos, reuniu no sábado passado cerca de trezentos mil espanhóis para saudar Tsipras e a nova Grécia.
A União Europeia está a mudar e Portugal não tem outro remédio se não mudar o mais depressa possível. Porque o tempo urge...
No dia 31 de janeiro manifestaram-se no Aeroporto de Lisboa centenas de pessoas, de várias origens, contra a privatização da TAP. O general Loureiro dos Santos, grande patriota, enviou uma mensagem saudando a iniciativa, tal como já o havia feito antes o general Ramalho Eanes.
A TAP é uma companhia importantíssima para toda a lusofonia. Todos os países independentes que falam português gostam da TAP e a utilizam sempre. Veja-se assim a desgraça que seria se fosse vendida como o governo quer a estrangeiros. A posição do atual governo, mais uma vez, é antipatriótica. O que é muito triste.
Ai, ai… É muito triste… Mesmo muito triste…