O canto das sereias…
As helénicas sereias (e os amigos destas por toda a Europa) começam a fazer ouvir o seu "canto" para atrair os paises europeus para o perdão da dívida grega (e implicitamente da continuação do financiamento do "forróbódó" grego) para que possa continuar a haver "coesão europeia" e a Grécia não entre em "default", porque isso significa não mais pagar aos credores os empréstimos contraídos…
Certo é que nos tempos modernos a Grécia tem sido uzeira e vezeira em quebrar compromissos com empréstimos milionários que depois não paga, levando a grandes perdões de dívida – mas, ainda assim, continuando a "viver à grande e à francesa", como se nada fosse e o mundo tivesse obrigação de a sustentar…
Ora, entre perdoar uma dívida e não receber o que lhe é devido não há nenhuma diferença. Por isso, para a Europa e demais credores gregos, "é melhor um bom desengano que toda a vida enganado": a Grécia deve "ir à sua vidinha" e seguir o seu caminho até aprender a viver dentro das suas possibilidades com aquilo que produz, até aprender a não "aldrabar" as contas públicas (ou os projectos subsidiados pela Europa), mesmo que não venha a pagar nada do que deve… Certo é que também não levará nem mais um tostão…
Pode ser que isso leve a que os senhores do syriza e da "esquerda caviar" europeia (portuguesa incluída) a "encasquetar" algum juízo na "corneta" e a deixar de ter ideias sobre um seu possível domínio e hegemonia na Europa – porque isso significaria a falência total da Europa, da sua civilização e a sua "venezuelização", transformando-a numa outra sul-américa…