Pois… racismo…
Um homem acusou hoje o Hospital Garcia de Orta (Almada) e PSP de "racismo" por terem ordenado a expulsão da sua família de uma sala de espera daquela unidade hospitalar.
Diz ele: "Estava aqui com cerca de 12 pessoas da minha família, de etnia cigana, a aguardar pela operação de um outro familiar, quando um segurança chegou perto de nós e nos pediu para sairmos para a rua, alegadamente porque estávamos a fazer barulho e a perturbar o funcionamento dos serviços".
"Perguntei ao segurança por que razão só se estava a dirigir à comunidade cigana, quando estavam muitas outras pessoas na sala de espera, e ele respondeu-me que estávamos a fazer muito barulho e a perturbar o normal funcionamento dos serviços, o que é mentira".
O homem admitiu que se recusou a sair porque considerou tratar-se de uma atitude discriminatória, racista e injustificada…e que o incidente tinha ficado por ali…
Continua o "senhor": "Para meu espanto, cerca de meia hora depois, chegam duas carrinhas da polícia de intervenção, os agentes com os cassetetes na mão e a dizer: ‘cidadãos da comunidade cigana, rua’. Ainda tentei dialogar, mas eles não aceitaram o diálogo. Com medo de que eles nos batessem, convidei a minha família a sair".
A administração do Hospital Garcia de Orta já refutou todas as acusações e garantiu ainda que já havia várias queixas de outros utentes que se dirigiram ao secretariado a protestar contra o ruído que aquele grupo de pessoas estava a fazer na sala de espera.
Vamos lá resumir a história:
Um cigano estava para ser operado no hospital;
Na sala de espera estavam 12 pessoas (!!!) da sua família à espera da operação (!!!)…
Um segurança do hospital pediu ao grupo que abandonasse a sala porque fazia muito barulho e perturbava os serviços;
O líder do grupo, o "chefe cigano", recusou-se a sair porque isso era racismo e o segurança não tinha pedido às pessoas não ciganas para sairem também (aliás, "quem está mal, muda-se")…
O "chefe" achou que, como sempre, tinha ganho a batalha e imposto a sua vontade aos "gadjos"…
Porém, apareceu a poliícia e foi tudo para a rua, num instantinho, apesar do "chefe" ainda ter querido "dialogar", o que a polícia não aceitou (vá-se lá saber porquê)…
Em face disso o "chefe" cigano "convidou" a familia a sair da sala, tendo a familia aceitado o convite na iminência de levarem todos umas "bordoadas" bem aplicadas se desobedecessem…
No entender do "chefe" isto é do mais puro racismo, porque para ele há racismo sempre que não se permite aos ciganos fazer e dizer tudo quanto "lhes dá na real gana"… e, por isso, vai apresentar queixa conta o hospital e a psp…
E pronto. Foi mais uma história