É assim…
… que Portugal se dedicou a viver nos últimos (40) anos: a uma "roubalheira" geralizada ao Estado, como se isso fosse a coisa mais natural e um procedimento absolutamente legítimo e totalmente justificável, porque "roubar ao Estado" não era mais do que recuperar legitimamente aquilo que "ele nos tinha roubado" (sem que ninguém explique porquê)…!!!
Por isso, uma actividade socialmente consentida (porque os "gajos porreiros" não "lixam" a vida a ninguém) e considerada até, por essa sociedade anómica e amoral, uma iniciativa louvável, levada a cabo pelo "admirável homem novo", um sujeito que apesar de não ter pergaminhos familiares, é um "tipo capaz", um "empreendedor", cheiro de acção e incitiva, que nada o detém – nem a ética, nem a moral, nem a lei…. Um verdadeiro "fruto" do novo regime, que alastrou pelo país e que, salvo nos casos em que "dá muito nas vistas", o continua a "carcomer", calma e impunemente, vivendo impante e sobranceiro…
Segundo os últimos números avançados pelo ministro da Saúde, o valor total de fraudes aos Serviço Nacional de Saúde poderá ascender aos 500 milhões de euros, em receitas falsas e compra de equipamentos.