Pharmácia de Serviço

Paulo Portas terá, segundo fonte oficial de S. Bento, discordado da escolha de Maria Luís, preferindo o nome de Paulo Macedo, mas terá assumido que a escolha do ministro das Finanças é uma prerrogativa do chefe do Governo.

Num quadro destes é evidente que não se justifica a demissão de Portas...!!!

Então Portas (recorde-se, líder de um dos dois partidos da coligação governamental) que tendo manifestado a Passos Coelho a sua discordância na escolha de Maria Luís Albuquerque e a sua preferência por Paulo Macedo, "teve a sorte" de ainda ser (magnanimamente) informado de que o primeiro ministro tinha escolhido Maria Luís Albuquerque, queixa-se deste esmerado e elegante tratamento e demite-se...???

Então Portas não vê que tudo isso tinha sido partilhado (seja lá isso o que seja...) entre o Primeiro Ministro e o Barroso de Bruxelas – e que, por isso, só restava sujeitar-se qua que tinha sido partilhado entre Passos e Bruxelas, apesar de ser ele, e não Barroso, o líder do parceiro de coligação governamental e de ser também Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros no governo dessa coligação...???

Como se vê não há nenhuma lógica para Portas e o CDS se queixarem. Foram novamente tratados da mesma forma como sempre o têm sido durante a vida desta coligação: com a habitual sobranceria, desprezo e falta de diplomacia do PSD.
Não há pois qualquer razão para se "queixarem" do tratamento...!!!