Ai cantaste...!!! Agora dança...!!!
Durante anos vivemos à grande e à francesa. Durante anos julgámo-nos ricos e gastámos como se o fossemos.
Durante anos recebemos milhões em subsídios que gastámos em completas inutilidades ou delapidámos em monstruosas, mas sempre impunes, roubalheiras. Durante anos atirámos para o lixo todas as hipóteses de mudar a economia nacional, tornando-a desenvolvida, sustentável e moderna, preferindo optar por projectos megalómanos mas muito evidentemente "manhosos".
Durante anos julgámo-nos os "maiores", apenas preocupados em, "parôlamente", ostentar riqueza, como quaisquer "novos-ricos" tolos, em vez de optarmos por trabalhar afincadamente, poupar equilibradamente e investir ajuizadamente.
Durante anos andamos a exigir ao Estado aquilo que lhe competia fazer, mas, fundamentalmente, aquilo que caberia a cada um de nós realizar - exigindo ao Estado como se o Estado fosse um estranho e não todos nós ou como se todos nós não tivéssemos que concorrer para o seu sustento e cuidado para que, então, ele pudesse também cuidar de nós.
Durante os últimos 38 anos pensámo-nos como uma país rico e próspero quando nunca saímos da "cêpa torta" da mais endémica e lamentável pobreza - a pobreza intelectual.
Durante os últimos 38 anos anos, enganámo-nos a nós próprios, recusando-nos a ver o que efectivamente somos e que toda a gente vê - porque nos julgámos sempre mais do que éramos e porque nos custa ver a realidade. Não produzindo o que gastávamos, vivemos sempre, nesses anos, do que pedimos emprestado. E, mesmo vivendo do emprestado, não deixámos nunca de gastar como se nada devêssemos.
Perante este quadro da mais indigente e miserável pobreza, resta-nos agora ser confrontados com a crueza da realidade: BCE quer salários mais baixos para países em dificuldades ganharem competitividade.
Durante anos recebemos milhões em subsídios que gastámos em completas inutilidades ou delapidámos em monstruosas, mas sempre impunes, roubalheiras. Durante anos atirámos para o lixo todas as hipóteses de mudar a economia nacional, tornando-a desenvolvida, sustentável e moderna, preferindo optar por projectos megalómanos mas muito evidentemente "manhosos".
Durante anos julgámo-nos os "maiores", apenas preocupados em, "parôlamente", ostentar riqueza, como quaisquer "novos-ricos" tolos, em vez de optarmos por trabalhar afincadamente, poupar equilibradamente e investir ajuizadamente.
Durante anos andamos a exigir ao Estado aquilo que lhe competia fazer, mas, fundamentalmente, aquilo que caberia a cada um de nós realizar - exigindo ao Estado como se o Estado fosse um estranho e não todos nós ou como se todos nós não tivéssemos que concorrer para o seu sustento e cuidado para que, então, ele pudesse também cuidar de nós.
Durante os últimos 38 anos pensámo-nos como uma país rico e próspero quando nunca saímos da "cêpa torta" da mais endémica e lamentável pobreza - a pobreza intelectual.
Durante os últimos 38 anos anos, enganámo-nos a nós próprios, recusando-nos a ver o que efectivamente somos e que toda a gente vê - porque nos julgámos sempre mais do que éramos e porque nos custa ver a realidade. Não produzindo o que gastávamos, vivemos sempre, nesses anos, do que pedimos emprestado. E, mesmo vivendo do emprestado, não deixámos nunca de gastar como se nada devêssemos.
Perante este quadro da mais indigente e miserável pobreza, resta-nos agora ser confrontados com a crueza da realidade: BCE quer salários mais baixos para países em dificuldades ganharem competitividade.