Não se esqueçam...
... agora, de continuar a discutir e a defender a criação de regiões autónomas no continente.
Como se já não nos bastasse uma Madeira, agora o que mais faltava era termos, como em Espanha, "madeiras" espalhadas de norte a sul.
E não vale a pena alegar que nas regiões autónomas se gasta melhor o dinheiro; porque o que acontece nas regiões autónomas - como agora se verifica nas autonomias espanholas e por cá se pode ver nas autarquias locais ou em qualquer estrutura política onde os seus líderes dependam de eleições - é que se gastará sempre mais do que se pode e deve gastar: gastar-se-á "o que se tem e o que se não tem" porque esbanjar dinheiro, mesmo que em óbvias inutilidades, é suficientemente básico para se tornar agradavelmente populista, demagogicamente atractivo, gerando, na massa acrítica, uma ideia de capacidade e proximidade que rende votos, o que sairá ainda reforçado se o esbanjamento servir também para "engordar" alguém...
Por isso, nesta altura de apertos financeiros por causa de uma ameaçadora bancarrota socialista, vale a pena que o país reflicta seriamente no que custa ganhar dinheiro e pagar impostos, para que, de vez, se acabe com essa veleidade "regionalista".
Se, ainda assim, houver quem quiser muito ser autónomo, tem bom remédio: torna-se independente e passa a governar-se e a ganhar dinheiro para si próprio, e assim já fica livre para gastar o que quiser...