Indigência política....
O PS só vai ter uma "urgência relativa" a indicar novo candidato para o Tribunal Constitucional
A falta de preparação,de categoria e de dignidades politicas por parte do ps é um facto gritante. Meteria dó, se não fosse uma coisa mais grave e profunda.
A "rapaziada" que tem dominado o ps (antes e agora, note-se) não tem nenhuma noção de como as coisas devem ser tratadas e do respeito que os órgãos constitucionais de soberania devem merecer por parte dos partidos políticos para que a sua dignidade e relevância possam ser sempre preservada sem qualquer beliscadura.
Para o ps tudo se resume a guerrilha e chicana politicas, tudo se resume à imposição da sua vontade - ele que é dono da democracia e por isso entende que tem nela privilégios especiais - sempre na ânsia desmedida de voltar ao poder a todo o custo (de onde acabou de ser "corrido" por indecente e má figura, por culpa exclusivamente dele, mas nunca assumida).
O ps insistiu, até à náusea, na indicação de uma personalidade para o Tribunal Constitucional que não reunia os requisitos que se entendiam (entendiam todos aqueles que percebem o que é o Tribunal Constitucional e por ele têm respeito) como mínimos para o efeito.
Foi preciso "dar com o nariz na parede" para finalmente perceber (ou pelo menos, para assumir publicamente que tinha percebido) que o nome que havia indicado não reunia os requisitos mínimos para o efeito (aliás só mesmo quem não tenha noção do ridículo e queira dar a ideia de que não tem nenhuma consideração pelo Tribunal Constitucional, entendendo-o como um órgão instrumentalizavel, é que indica para ser eleito como seu juiz uma pessoa que de marcas curriculares relevantes tem apenas a de ter sido presidente de uma câmara municipal [faça-se a justiça, numa zona de bom vinho...], ter "passado" pelo governo, ter sido juiz uns meses, e encontrar-se presentemente [ao que consta] a fazer o estágio de advocacia). No mínimo é ridículo, se não fosse uma completa falta de respeito pelo órgão que elege os juízes - a Assembleia da República - e pelo órgão para o qual será eleito - o Tribunal Constitucional.
Como sempre, o ps detesta reconhecer os seus erros. É o caso.
A substituição (eleição) dos juízes do tribunal é uma questão relevante e urgente, pois não só o Tribunal Constitucional é um órgão de soberania com especial centralidade, responsabilidade e relevância politico-juridica, como os juízes a substituir se encontram já no fim do seu mandato. Depois de ter sido confrontado com a impossibilidade de ser submetido a votação o nome que indicou (de sua exclusiva responsabilidade), o ps resolve arrogantemente dizer que, agora, vão ter que esperar por ele e até que ele queira. No mínimo, má educação.
O ps não sabe que reconhecer os seus erros e falhanços com humildade é a melhor forma de prosseguir caminho mais fortalecido. Por isso, perante a evidente constatação do erro, reage com a arrogância de uma superioridade grosseira. Pensa que assim fica mais forte e que ganha. Não ganha nada. Nem juízo.
Procedeu assim enquanto esteve no governo. É bom aqui lembrar a cena do juiz indicado pelo ps (aliás um jurista de mérito, diga-se) que não tendo sido eleito como vice-presidente do Tribunal Constitucional, por vontade dos seus pares (como era objectivo declarado do ps e do então primeiro ministro) saiu três meses depois da derrota para ser ministro...
Agora, teve uma ocasião soberana para mostrar que tinha aprendido a lição. Mas não. Cego pela sede de vingança da sua derrota eleitoral, preferiu o confronto estúpido, que perdeu, a uma actuação consentânea com a dignidade do momento.
E é este partido que quer ser poder e governar um país. É como se viu e como se vê...
A falta de preparação,de categoria e de dignidades politicas por parte do ps é um facto gritante. Meteria dó, se não fosse uma coisa mais grave e profunda.
A "rapaziada" que tem dominado o ps (antes e agora, note-se) não tem nenhuma noção de como as coisas devem ser tratadas e do respeito que os órgãos constitucionais de soberania devem merecer por parte dos partidos políticos para que a sua dignidade e relevância possam ser sempre preservada sem qualquer beliscadura.
Para o ps tudo se resume a guerrilha e chicana politicas, tudo se resume à imposição da sua vontade - ele que é dono da democracia e por isso entende que tem nela privilégios especiais - sempre na ânsia desmedida de voltar ao poder a todo o custo (de onde acabou de ser "corrido" por indecente e má figura, por culpa exclusivamente dele, mas nunca assumida).
O ps insistiu, até à náusea, na indicação de uma personalidade para o Tribunal Constitucional que não reunia os requisitos que se entendiam (entendiam todos aqueles que percebem o que é o Tribunal Constitucional e por ele têm respeito) como mínimos para o efeito.
Foi preciso "dar com o nariz na parede" para finalmente perceber (ou pelo menos, para assumir publicamente que tinha percebido) que o nome que havia indicado não reunia os requisitos mínimos para o efeito (aliás só mesmo quem não tenha noção do ridículo e queira dar a ideia de que não tem nenhuma consideração pelo Tribunal Constitucional, entendendo-o como um órgão instrumentalizavel, é que indica para ser eleito como seu juiz uma pessoa que de marcas curriculares relevantes tem apenas a de ter sido presidente de uma câmara municipal [faça-se a justiça, numa zona de bom vinho...], ter "passado" pelo governo, ter sido juiz uns meses, e encontrar-se presentemente [ao que consta] a fazer o estágio de advocacia). No mínimo é ridículo, se não fosse uma completa falta de respeito pelo órgão que elege os juízes - a Assembleia da República - e pelo órgão para o qual será eleito - o Tribunal Constitucional.
Como sempre, o ps detesta reconhecer os seus erros. É o caso.
A substituição (eleição) dos juízes do tribunal é uma questão relevante e urgente, pois não só o Tribunal Constitucional é um órgão de soberania com especial centralidade, responsabilidade e relevância politico-juridica, como os juízes a substituir se encontram já no fim do seu mandato. Depois de ter sido confrontado com a impossibilidade de ser submetido a votação o nome que indicou (de sua exclusiva responsabilidade), o ps resolve arrogantemente dizer que, agora, vão ter que esperar por ele e até que ele queira. No mínimo, má educação.
O ps não sabe que reconhecer os seus erros e falhanços com humildade é a melhor forma de prosseguir caminho mais fortalecido. Por isso, perante a evidente constatação do erro, reage com a arrogância de uma superioridade grosseira. Pensa que assim fica mais forte e que ganha. Não ganha nada. Nem juízo.
Procedeu assim enquanto esteve no governo. É bom aqui lembrar a cena do juiz indicado pelo ps (aliás um jurista de mérito, diga-se) que não tendo sido eleito como vice-presidente do Tribunal Constitucional, por vontade dos seus pares (como era objectivo declarado do ps e do então primeiro ministro) saiu três meses depois da derrota para ser ministro...
Agora, teve uma ocasião soberana para mostrar que tinha aprendido a lição. Mas não. Cego pela sede de vingança da sua derrota eleitoral, preferiu o confronto estúpido, que perdeu, a uma actuação consentânea com a dignidade do momento.
E é este partido que quer ser poder e governar um país. É como se viu e como se vê...