O ps não tem vergonha...
O folhetim da eleição dos novos juízes do Tribunal Constitucional, vem provar, mais uma vez, que o ps não tem qualquer noção do que seja aquele tribunal e a sua função, considerando-o apenas como (mais) uma forma de fazer política e relegando a indicação dos seus membros para o nível da politiquice barata.
O episódio ocorrido no tempo de sócrates - com a indicação, pelo ps, de um juiz (aliás um jurista de qualidade e com uma carreira que o demonstrava, faça-se esta justiça) que, tendo ido para lá com o secreto desígnio (decerto que por vontade do então primeiro ministro sócrates) de vir a ser eleito como vice presidente para, (precisamente)agora, ser eleito como presidente, viu essas expectativas logradas por vontade dos seus pares e, mais ainda, por vontade dos pares que lhe seriam politicamente mais próximos, tendo, dois ou três meses depois sido chamado para o governo - foi tudo menos edificante. De ética, então, não teve nada. Foi mau de mais para passar despercebido. Mas num país que tem, como modo de vida, os expedientes e as habilidades, rapidamente caiu no esquecimento.
Podia ser, no entanto, que o ps tivesse aprendido alguma coisa - pois que o país, apesar de ser um país de habilidosos, em certos momentos, sobe-lhe a ética à cabeça e, depois, aquilo que num mundo de habilidades seria apenas mais uma, acaba por se tornar uma coisa muito visível e, por isso, incómoda.
Mas o ps não aprendeu. E quando agora chegou o momento de propor um nome para ser eleito para o Tribunal Constitucional, não se conteve mais uma vez. Só que as escolhas têm significado, designadamente quanto ao entendimento do que deve ser um tribunal constitucional. E pelos vistos parece que o ps entende que o Tribunal Constitucional é uma espécie de prateleira dourada, onde se coloca não quem tem aptidões demonstradas, mas sim quem se pretende retribuir politicamente. É o que dá a impressão... Fica a dúvida: será que o ps não consegue mesmo mais ninguém para indicar...???
O episódio ocorrido no tempo de sócrates - com a indicação, pelo ps, de um juiz (aliás um jurista de qualidade e com uma carreira que o demonstrava, faça-se esta justiça) que, tendo ido para lá com o secreto desígnio (decerto que por vontade do então primeiro ministro sócrates) de vir a ser eleito como vice presidente para, (precisamente)agora, ser eleito como presidente, viu essas expectativas logradas por vontade dos seus pares e, mais ainda, por vontade dos pares que lhe seriam politicamente mais próximos, tendo, dois ou três meses depois sido chamado para o governo - foi tudo menos edificante. De ética, então, não teve nada. Foi mau de mais para passar despercebido. Mas num país que tem, como modo de vida, os expedientes e as habilidades, rapidamente caiu no esquecimento.
Podia ser, no entanto, que o ps tivesse aprendido alguma coisa - pois que o país, apesar de ser um país de habilidosos, em certos momentos, sobe-lhe a ética à cabeça e, depois, aquilo que num mundo de habilidades seria apenas mais uma, acaba por se tornar uma coisa muito visível e, por isso, incómoda.
Mas o ps não aprendeu. E quando agora chegou o momento de propor um nome para ser eleito para o Tribunal Constitucional, não se conteve mais uma vez. Só que as escolhas têm significado, designadamente quanto ao entendimento do que deve ser um tribunal constitucional. E pelos vistos parece que o ps entende que o Tribunal Constitucional é uma espécie de prateleira dourada, onde se coloca não quem tem aptidões demonstradas, mas sim quem se pretende retribuir politicamente. É o que dá a impressão... Fica a dúvida: será que o ps não consegue mesmo mais ninguém para indicar...???