<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12023629\x26blogName\x3dPharm%C3%A1cia+de+Servi%C3%A7o\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://pharmaciadeservico.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttps://pharmaciadeservico.blogspot.com/?m%3D0\x26vt\x3d1817159954275149878', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

Deixem-se de facilidades...

Todos os partidos prometem cortar nas "gorduras" do Estado, cortar nos assessores, cortar nos ministros, cortar, cortar, cortar...

Afinal estas promessas não são mais do que promessas vãs. Não vale a pena prometer "cortar" porque o país não é um talho nem o Estado, o governo ou a administração pública, carne de açougue.

O que é preciso é (re)pensar profundamente o que é o Estado, para que serve, que dimensão deve ter e, fundamentalmente, quais os mecanismos de que deve ser dotado para adaptar a sua dimensão e acção, racionalizando-as, às reais necessidades do país.



Ou seja: o Estado deve ter a dimensão que a realidade nacional (designadamente a económica) permita (sustentar), adaptando-se em função disso. O Estado deve dotar-se de mecanismos suficientemente elásticos que lhe permitam adaptar-se, em cada momento, àquilo que é a realidade nacional, alargando-se ou comprimindo-se de acordo com a expansão e contracção económica.

Em primeiro lugar o Estado não pode assumir mais obrigações para com a comunidade do que aquelas para as quais dispõe dos meios financeiros necessários, sem que com isso endivide, mais do que é justificável, as gerações futuras.

Por outro lado, não pode ser mais possível criar um Estado monstruoso em momentos de expansão económica que não se consiga "encolher" em momentos de recessão.
O Estado "monobloco" não pode ser mais admissível.

Por outro lado, o Estado não é só governo, não é só administração central, não são só institutos públicos, fundações e empresas públicas.
Estado são também as regiões autónomas ("autónomas" só para o que e quando lhes convém, que de autonomia financeira pouco ou nada têm) e as autarquias locais (municípios e freguesias).

E é aqui, nestas "gorduras", que o Estado tem obrigatoriamente que cortar.

Desde logo por um princípios básico de justiça: não pode a administração central ser o "cêpo das marradas" de toda as políticas de contenção e nas ilhas e nas autarquias continuar o desaforo. E se para isso for preciso ultrapassar os "incendiários" do costume (césares, jardins ou ruas) que se ultrapassem. Um Estado democrático é que não pode ficar refém de vontades pessoais ou de caciquismos.

Depois, e fundamentalmente, por questões de pura racionalidade.
A nossa divisão administrativa provém do século XIX. Tem assim mais de cento e tal anos. Assentou, as mais das vezes, em critérios (designadamente eleitorais) que hoje se encontram ultrapassados.
Nós, que sofremos da mania da "alteração" e da "revisão" de tudo por tudo e por nada, mantemo-nos inertes perante esta realidade. Entre concelhos com uma única freguesia e concelhos com mais de oitenta freguesias, entre concelhos com freguesias com uma dezena ou pouco mais de habitante e freguesias com dezenas de milhar, entre concelhos com uma população inferior a algumas freguesias e freguesias bem maiores que concelhos, temos de tudo e tudo tratamos de igual forma.
Talvez seja a hora de, sem dramas, sem bairrismos "parôlos", mas também sem caciquismo, intriga política e obscuros interesses eleitorais, ou seja, unicamente com recurso à razão e à inteligência, se pôr mãos à obra e racionalizar aquilo que já é completamente irracional, redimensionando e dando lógica, designadamente financeira, a toda esta realidade.
E para tal nem é preciso extinguir a freguesia ou o concelho. Basta que a (área da) freguesia e (d)o concelho deixem de ser os "pólos administrativos" e este passe a ser uma entidade mais vasta, que permita maior eficiêcnia, racionalização de meios e economias de escala.

Isto é difícil? É. Sem dúvida.
Mas só assim se poderá atingir um patamar de ganho e racionalização adequados, permitindo uma sensível economia de meios.

O resto são as "facilidades" do costume...
« Home | Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »

» Enviar um comentário