O "ponto de situação" da bandalheira...
O ministro das Finanças admitiu esta quarta-feira na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças que existe uma derrapagem de 1.700 a 1.800 milhões na execução orçamental deste ano.
A Estradas de Portugal é responsável por um desvio na ordem dos 580 milhões de euros, a quebra da receita não fiscal representa 400 milhões de euros, o Serviço Nacional de Saúde outros 500 milhões e as autarquias e regiões autónomas uma derrapagem de 250 a 260 milhões.
Perante este descalabro, disse o ministro: «Tudo isto somado, são 1.700 a 1.800 milhões de euros a menos», admitiu, acrescentando que o valor será «coberto com a receita extraordinária que esperamos conseguir com a transferência do fundo de pensões da PT para a Caixa Geral de Aposentações».
O fundo de pensões serve para tudo: para, pelos vistos, pagar o défice gerado pelo esbanjamento, para pagar os submarinos, sabe-se lá para que mais.
Só não se percebe como é que depois de exaurido o fundo de pensões (se fizermos as contas o fundo não chega para todas as dívidas) ainda se vão conseguir pagar as pensões milionárias da PT a cujo pagamento ele se destinava.
Ainda havemos de estar para ver (mais) um aumento de impostos para provisonar o dito "fundo" por este já não ter fundo nenhum para pagar aos pensionistas...
A Estradas de Portugal é responsável por um desvio na ordem dos 580 milhões de euros, a quebra da receita não fiscal representa 400 milhões de euros, o Serviço Nacional de Saúde outros 500 milhões e as autarquias e regiões autónomas uma derrapagem de 250 a 260 milhões.
Perante este descalabro, disse o ministro: «Tudo isto somado, são 1.700 a 1.800 milhões de euros a menos», admitiu, acrescentando que o valor será «coberto com a receita extraordinária que esperamos conseguir com a transferência do fundo de pensões da PT para a Caixa Geral de Aposentações».
O fundo de pensões serve para tudo: para, pelos vistos, pagar o défice gerado pelo esbanjamento, para pagar os submarinos, sabe-se lá para que mais.
Só não se percebe como é que depois de exaurido o fundo de pensões (se fizermos as contas o fundo não chega para todas as dívidas) ainda se vão conseguir pagar as pensões milionárias da PT a cujo pagamento ele se destinava.
Ainda havemos de estar para ver (mais) um aumento de impostos para provisonar o dito "fundo" por este já não ter fundo nenhum para pagar aos pensionistas...