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Pharmácia de Serviço

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Bons presságios...

"Os portugueses nem sequer estão a discutir cortes sérios. No seu orçamento para 2010 prevêem um défice orçamental de 8,3% do PIB, pouco diferente do que foi registado em 2009 (9,4%). Estão à espera, com esperança que o crescimento económico os tire desta confusão. Mas um crescimento dessa ordem só poderia advir de um extraordinário boom económico global".

Portugal, tal como a Grécia, "refinancia os seus pagamentos de juros emitindo nova dívida", argumentam Boone e Johnson. Por isso, em 2012, o rácio entre a dívida e o PIB deve atingir 108%. "A certa altura os mercados financeiros irão simplesmente recusar-se a financiar este esquema Ponzi".

"Os políticos portugueses nada mais podem fazer do que esperar que a situação piore e, nessa altura, exigir o seu pacote de resgate também".

A questão é que, eventualmente no futuro, "a Europa cansar-se-à de resgatar os seus países mais fracos".

Até lá a dívida continuará a acumular-se, tornando a situação cada vez mais perigosa. E, quando a torneira fechar, "pelo menos uma nação enfrentará um doloroso incumprimento".
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