Zig-zagues ...
Há coisas que não podem acontecer. Mas acontecem.
Uma das coisas que não podia acontecer mas aconteceu foi a aprovação, por todos os partidos, das alterações à lei do finaciamento dos partidos políticos - com a imagem que disso resultou e com os efeitos a que essa alteração pode conduzir nesse mesmo financiamento.
Estas possíveis consequências eram previsíveis e conhecidas, os partidos sabiam disso e sabiam também que por via delas, passaria a ser legalmente permitido ou "encoberto", o que dantes se procurava que o não fosse. Ainda assim, alteraram a lei.
Mas outra coisa que também não pode acontecer é um partido que acabou de aprovar unanimemente essa alteração da lei vir agora dizer que está disponível para alterar a lei do financiamento dos partidos, "se tiver efeitos perversos e se for essa a interpretação".
Andamos a brincar aos legisladores ...??? Os partidos - ou melhor os deputados dos partidos, que são pessoas, e que, por isso, são quem pensa e quem vota as leias - não conseguem estudar, prever e antecipar os problemas que uma legislação pode vir a causar ...??? As "coisas" são feitas de forma (deliberada ou não deliberadamente ...) inconsciente ...??? Já não há critério nem noção da dimensão, adequação, oportuniade e reflexos dos actos legislativos ...???
Então agora altera-se uma lei à espera da reacção pública, e se houver muitas vozes dissonantes contra a unanimidade parlamentar, altera-se de novo a lei, para se calarem as vozes ...???
Porque é que, antes de se agir, não se antecipam os problemas ...???
E porque é que, quando se age, em vez de conveniências não se seguem princípios?
Uma das coisas que não podia acontecer mas aconteceu foi a aprovação, por todos os partidos, das alterações à lei do finaciamento dos partidos políticos - com a imagem que disso resultou e com os efeitos a que essa alteração pode conduzir nesse mesmo financiamento.
Estas possíveis consequências eram previsíveis e conhecidas, os partidos sabiam disso e sabiam também que por via delas, passaria a ser legalmente permitido ou "encoberto", o que dantes se procurava que o não fosse. Ainda assim, alteraram a lei.
Mas outra coisa que também não pode acontecer é um partido que acabou de aprovar unanimemente essa alteração da lei vir agora dizer que está disponível para alterar a lei do financiamento dos partidos, "se tiver efeitos perversos e se for essa a interpretação".
Andamos a brincar aos legisladores ...??? Os partidos - ou melhor os deputados dos partidos, que são pessoas, e que, por isso, são quem pensa e quem vota as leias - não conseguem estudar, prever e antecipar os problemas que uma legislação pode vir a causar ...??? As "coisas" são feitas de forma (deliberada ou não deliberadamente ...) inconsciente ...??? Já não há critério nem noção da dimensão, adequação, oportuniade e reflexos dos actos legislativos ...???
Então agora altera-se uma lei à espera da reacção pública, e se houver muitas vozes dissonantes contra a unanimidade parlamentar, altera-se de novo a lei, para se calarem as vozes ...???
Porque é que, antes de se agir, não se antecipam os problemas ...???
E porque é que, quando se age, em vez de conveniências não se seguem princípios?