Mania dos "anúncios" sem fundamento
A Euler Hermes, do grupo alemão Allianz, que controla 50 por cento do capital da Cosec, revelou ontem não estar interessada em vender ao Estado português a sua posição na seguradora de crédito nacional. Com esta iniciativa, o accionista estrangeiro da Cosec contraria uma afirmação de José Sócrates que na véspera anunciou a sua intenção de nacionalizar a seguradora, tendo garantido que possuía já o acordo dos accionistas.
A Euler Hermes partilha o capital da Cosec com o Banco Português de Investimento (BPI), que, por sua vez, tem como accionista a Allianz. O BPI ainda não se pronunciou.
Esta notícia leva-nos a algumas conclusões:
1. Mais uma vez o primeiro ministro anunciou como facto consumado uma coisa que, quando muito, não passaria de intenção governamental. Ou seja: mentiu. O que já não é de estranhar.
2. Perante a posição deste acionista maioritário, dá a impressão que o anúncio da compra destinou-se aprenas a criar pressão sobre a Cosec para esta faciliar o seguro de crédito, sob pena de, não o fazendo, o governo comprá-la. Ou seja: uma ameaça. Se assim foi, é uma forma estranha do governo fazer política nestas matérias.
3. Felizmente que os acionistas maioritários não querem vender a Cosec pois caso contrário, já se está mesmo a adivinhar o final da história: para "ajudar" os "exportadores", a Cosec não tardaria a dar prejuizo e quem haveria de suportar esse prejuizo seriam, mais uma vez, os contribuintes. O governo insiste em querer fazer "brilharetes" absolutamente efémeros com "a sangria financeira" dos contribuintes.
A Euler Hermes partilha o capital da Cosec com o Banco Português de Investimento (BPI), que, por sua vez, tem como accionista a Allianz. O BPI ainda não se pronunciou.
Esta notícia leva-nos a algumas conclusões:
1. Mais uma vez o primeiro ministro anunciou como facto consumado uma coisa que, quando muito, não passaria de intenção governamental. Ou seja: mentiu. O que já não é de estranhar.
2. Perante a posição deste acionista maioritário, dá a impressão que o anúncio da compra destinou-se aprenas a criar pressão sobre a Cosec para esta faciliar o seguro de crédito, sob pena de, não o fazendo, o governo comprá-la. Ou seja: uma ameaça. Se assim foi, é uma forma estranha do governo fazer política nestas matérias.
3. Felizmente que os acionistas maioritários não querem vender a Cosec pois caso contrário, já se está mesmo a adivinhar o final da história: para "ajudar" os "exportadores", a Cosec não tardaria a dar prejuizo e quem haveria de suportar esse prejuizo seriam, mais uma vez, os contribuintes. O governo insiste em querer fazer "brilharetes" absolutamente efémeros com "a sangria financeira" dos contribuintes.