Um nada ...!!! O outro, nem nada ...!!!
O ministro Mário Lino não fez nada sobre a denúncia de um grupo de quadros da CP-Comboios de Portugal acerca de vários actos da gestão liderada por José Cardoso dos Reis.
Isto porque não só está ausente no estrangeiro, como o que poderia ter feito - enviar para a Inspecção-Geral das Obras Públicas, Transportes e Comunicações - já foi feito pelos próprios denunciantes.
Mas que raio queriam que o homem fizesse?
Não foi o actual governo, de que o ministro lino faz parte, que aprovou há dias, em conselho de ministros um diploma legal que vai permitir, nos próximos dois anos, que as obras públicas cujo valor não exceda os 5,15 milhões de euros possam ser atribuídas a uma empresa ou consórcio de empresas por ajuste directo?
Então queriam que um governo que aprova uma coisa destas mandasse inspeccionar um entidade pública que se limitou a "antecipar" esta decisão ...???!!!
Se o governo mandasse inspeccionar a CP isso constituiria aquilo que se designa como "venire contra factum proprium" ...!!!
(Uma notita de rodapé: se o conselho de administração da CP conseguir "saber" quem foram os "anónimos" autores da denúncia, está mais que visto que eles estão "fritos" ...!!! No mínimo, vão para "o olho da rua" ...!!! E é evidente que, o governo, para não se ficar atrás, há-de arranjar maneira de os "penalizar" ...!!!
Moral da história: Para se ser "deviant", não é mesmo necessário sê-lo; basta que, numa sociedade anómica (e, por isso, ela mesma uma sociedade "deviant" ...), quem o não seja denuncie quem o seja ...
Aí a sociedade "deviant" reage para com o honesto como se ele fosse o ladrão ...!!!)
Isto porque não só está ausente no estrangeiro, como o que poderia ter feito - enviar para a Inspecção-Geral das Obras Públicas, Transportes e Comunicações - já foi feito pelos próprios denunciantes.
Mas que raio queriam que o homem fizesse?
Não foi o actual governo, de que o ministro lino faz parte, que aprovou há dias, em conselho de ministros um diploma legal que vai permitir, nos próximos dois anos, que as obras públicas cujo valor não exceda os 5,15 milhões de euros possam ser atribuídas a uma empresa ou consórcio de empresas por ajuste directo?
Então queriam que um governo que aprova uma coisa destas mandasse inspeccionar um entidade pública que se limitou a "antecipar" esta decisão ...???!!!
Se o governo mandasse inspeccionar a CP isso constituiria aquilo que se designa como "venire contra factum proprium" ...!!!
(Uma notita de rodapé: se o conselho de administração da CP conseguir "saber" quem foram os "anónimos" autores da denúncia, está mais que visto que eles estão "fritos" ...!!! No mínimo, vão para "o olho da rua" ...!!! E é evidente que, o governo, para não se ficar atrás, há-de arranjar maneira de os "penalizar" ...!!!
Moral da história: Para se ser "deviant", não é mesmo necessário sê-lo; basta que, numa sociedade anómica (e, por isso, ela mesma uma sociedade "deviant" ...), quem o não seja denuncie quem o seja ...
Aí a sociedade "deviant" reage para com o honesto como se ele fosse o ladrão ...!!!)