E que tal tributar umas varandas e uns pianos ...????
Durante o período de desmandos e abusos que foi a primeira república, passou pela cabeça de alguns iluminados de então - "apertados", como sempre, de finanças - que talvez se pudesse "lançar mais um imposto" que incidisse sobre "varandas" e "sacadas" dos prédios e habitações, e outro que "atingisse" os "pianos" - ineqívoco símbolo burguês, então na moda, óbvio sinal, neste caso, "interior" de riqueza - para assim conseguir mais alguns "cabedais" para as extravagâncias do depauperado Estado.
A ideia não chegou a ir para a frente mas ficou nos anais da nossa história tributária.
O nosso governo lembrou-se de que talvez não fosse má ideia tributar as lâmpadas eléctricas, criando, para o efeito um imposto especial para com ele financiar o Fundo Português do Carbono, a fim de comprar no mercado direitos de emissão para depois os atribuir às inicitivas empresariais mais poluentes.
Sendo que a actual carga fiscal, directa e indirecta, é, por si, pesada e excessiva (e por isso abusiva e ilegítima), o governo, no entanto, "inventa" outros meios, não importa quais, para nos poder esportular mais uns tostões.
Resta-nos optar por umas velinhas de cera porque o azeite para lamparinas ou o petróleo para candeeiros são caros, pois também eles já estão devidamente "ajoujados" de impostos.