<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12023629\x26blogName\x3dPharm%C3%A1cia+de+Servi%C3%A7o\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dTAN\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://pharmaciadeservico.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttps://pharmaciadeservico.blogspot.com/?m%3D0\x26vt\x3d1817159954275149878', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

O "dever" acima de tudo!

A demissão do Director Nacional da Polícia Judiciária e os antecedentes que a rodearam, se outro mérito não teve – e um pelo menos teve: mostrou que o governo, em qualquer circunstância, só admite yes-men – teve o de trazer a público a gritante crise financeira que a instituição atravessa.

A PJ debate-se com terríveis e endémicos problemas financeiros que passam por transição de dívidas no valor de milhões de euros de um ano económico para o seguinte, de uma “explosiva” suborçamentação para o corrente ano e, daí, uma já sentida insuficiência – ou mais correctamente, inexistência – de meios financeiros capazes de suportar as mais básicas despesas de funcionamento como combustíveis, electricidade, água ou selos de correio.

O governo, procurando não ficar refém de um agudo problema, “chuta para a frente” e relativiza-o, dizendo que já tinha disponibilizado um milhão de euros para fazer face às dificuldades. Ao que parece isso até é verdade.
Mas também é verdade que esse dinheiro “foi-se” só em pagamentos de despesas de anos anteriores. No que toca ao suprimento das carência do corrente ano, nada!

Entretanto o governo, em mais um daqueles anúncios vácuos de conteúdo mas cheio de floreados, veio alardear, como se tratasse de uma grande vitória, ter cumprido a meta do défice previsto para 2005 – 6%.

Se a questão do défice não se tratasse de uma grande falácia, até poderia parecer algo de razoável. Mas não é. Infelizmente.

O Administrado do Banco de Portugal fez o obséquio ao actual governo de estimar um défice para 2005 de um valor quase “astronómico”, muito para além do previsto no orçamento para esse ano (que o Presidente da República “pediu” encarecidamente para ser aprovado ainda pela anterior maioria), na pior das hipóteses.

Só quem nada percebe de economia é que não nota que o valor dessa estimativa de défice se destinou a dar “espaço de manobra” orçamental e financeira ao governo, concedendo-lhe umas “folgas” orçamentais e a possibilidade de uns gastos adicionais (naquilo que lhe mais lhe interessasse).

Porém, revela-se agora – e a história das dívidas da PJ nisso é exemplar – que não obstante o “aumento” do défice, o orçamento do ano passado não chegou para fazer face a todas as despesas dos serviços – pelo menos da PJ – e que se todas as despesas tivessem sido devidamente previstas no orçamento o défice seria realmente muito superior aos ditos 6%.

Pois bem. Estamos no início do segundo trimestre de 2006, e o Estado ainda não saldou todas as dívidas de alguns dos seus serviços relativas a 2005, e esses serviços já se encontram sem verbas para fazer face ás despesas até ao final do ano.

Ou seja: o cumprimento das metas de contenção orçamental está a ser feito não através de um planeamento rigoroso do binómio receita/despesa mas do método do “calote”, método que, empurrando o pagamento da despesa para os anos futuros, traz, mais tarde ou mais cedo, graves problemas de previsão orçamental e a ameaça de um descontrolo do défice.

Afinal – como de costume, aliás – o “rigor” das tão apregoadas medidas governamentais contra o défice têem‑se limitado à obtenção de mais receitas fiscais e parafiscais – “espremendo-se” o cidadão “pagante” até ao paroxismo – mas permitindo que srviços do Estado se vejam arbitrariamente privados dos mínimos meios financeiros para poder funcionar, remetendo para os seus dirigentes o ónus de os fazer funcionar “sem dinheiro” mas penalizando‑os com a demissão em caso de “desabafos” públicos sobre a matéria.

Por este andar mais valia que a Comissão Europeia nos aplicasse já o procedimento por défice excessivo, pois mais tarde ou mais cedo vamos “levar com ele em cima”.
Assim poupava-nos a mais demagogia, a mais propaganda, a mais “calotes”, a mais “desabafos” e a mais “demissões”.

E, com isso, talvez se conseguisse, finalmente, melhorar alguma coisa.
« Home | Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »
| Next »

» Enviar um comentário