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Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

Devem-se ter enganado ...

Diz o Correio da Manhã, em chamda de capa, que o "Parlamento que controlar escutas".

Não é crível que o Parlamento detenha a tecnologia necessária e a adequada aparelhagem para fazer a "escuta das escuatas".
Como também não é crível que o Parlamento seja um órgão judicial que emita mandatos e despache autorizações para a realização de escutas.
Também não é crível que o Parlamento se mova "por si só".

Logo são os partidos com assento no Parlamento que têm interesse em controlar as escutas.
Dizer Parlamento é mero eufemismo.

Ao que parece o PS e o PSD são os grandes interessados. Eles lá sabem porquê ...

Mas isto é agora assim, porque, entrementes, nas ditas escutas foram envolvidos políticos.
Enquanto as escutas "escutavam" apenas meliantes, traficantes, contrabandistas e outros das mesmas artes, "vulgares" cidadãos, não havia problema nenhum. Escutas pr´á frente ... ad libitum.

Quando as "escutas" deram em "escutar" políticos, aqui del rei, cai o Carmo e a Trindade, e vá de pôr as escutas "em ordem".

E pergunta-se: quem quer controlar as escutas?
Exactamente os políticos, ou seja quem estabeleceu legislativamente a possibilidade da existência de escutas.

É evidente que isto só foi assim porque, então, não lhes passou pela cabeça que, um dia, também poderiam vir a ser escutados.

Se tivessem previsto esta possibilidade decerto que o regime legal seria diferente: ou as escutas eram proibidas ou só seria possível fazer escutas a politicos desde que eles autorizassem previamente.

É que nos casos de escutas a políticos é manifesto que se está, objectivamente, perante a violação de "direitos fundamentais", de rerum natura.
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